O velho e sofrido operário maçom, decepcionado com o insucesso da construção, pela falta de pedras esquadrejadas, parafraseando Jó, lamenta o dia que nasceu:
“Tivesse eu morrido no ventre de minha mãe, ou mesmo assim que tivesse saído do seu ventre, e agora jazeria e repousaria; dormiria, e então haveria repouso para mim.
Estaria em sono profundo, como as crianças que não viram a luz.
Ali, no sono eterno, os maus cessam de perturbar; e ali repousam os cansados.
Ali os presos juntamente repousam, e não ouvem a voz do cobrador de justiça.
Ali está o pequeno e o grande, e o servo livre de seu senhor.”
– Trecho do livro “A Construção Inacabada”, que também nunca vai ser terminado, e por isto nunca publicado.
Ir.´. Benjamin Constant II
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