Agenda radical de Bolsonaro é também rejeitada pela população
O ocupante do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro, tem sucessivamente dado declarações agressivas contra adversários e até mesmo gente próxima de seu governo, na tentativa de justificar políticas antidemocráticas e antissociais, rejeitadas pela maioria da população. É o que revelam pesquisas do Instituto Datafolha.

O ocupante do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro, tem sucessivamente dado declarações agressivas contra adversários políticos e até mesmo gente próxima de seu governo.
Nessas declarações, Bolsonaro tenta justificar sua agenda radical antidemocrática e antissocial, com base em informações falsas.
Em reportagem publicada nesta segunda-feira (5) na Folha de S.Paulo, baseada em pesquisas do Datafolha, a jornalista Flávia Faria faz um levantamento sobre diversos episódios envolvendo essas declarações de Bolsonaro e demonstra que a maioria da população rejeita sua agenda radical.
Mais de dois terços da população, segundo esses levantamentos, desaprovam as políticas de Bolsonaro.
De acordo com o Datafolha, cerca de dois terços dos brasileiros têm opinião diferente de Bolsonaro sobre o golpe de 1964, que implantou uma ditadura militar no país, a demarcação de terras indígenas e a política ambiental.
Em 2016, durante uma entrevista à rádio Jovem Pan, Bolsonaro disse que “O erro da ditadura foi torturar e não matar”. Para 57% da população, a data em que foi feito o golpe militar – 31 de março – não deve ser comemorada como defende Bolsonaro – mas desprezada.
Ainda segundo o Datafolha, 59% da população discorda da opinião de Bolsonaro de que a política ambiental atrapalha o desenvolvimento do Brasil.