COTIDIANO – 17/05/2019
Sem educação, já basta o presidente:
Nossa resistência e luta a esse cenário de caos crescem e se renovam com a energia e a mobilização da juventude. A irreverência e audácia desses jovens que erguem cartazes criativos em meio aos protestos se somam à luta dos trabalhadores organizados e a todos os brasileiros que se referenciam na liberdade e na democracia para encurtar o sofrimento do povo.
Dia de Luta contra a Homofobia:
O povo brasileiro foi levado a escolher como mandatário um homem que não se cansa de envergonhar o país com suas posições homofóbicas. Foi publicado, por exemplo, o Plano Nacional de Turismo 2018-2022, com a supressão do incentivo ao turismo LGBT, um setor que movimentou em 2018 US$ 218,7 bilhões.
Bolsonaro pode cair sem ter governado?
Não devemos entrar nesse jogo. Ele só interessa aos grupos que hoje disputam espaço e protagonismo no governo, pois ambos têm o mesmo projeto ultra-neoliberal, conservador e autoritário, que se contrapõe ao projeto democrático, de distribuição de renda e combate à desigualdade social. Bolsonaro, Mourão, Guedes e Moro são faces da mesma moeda
Bolsonaro tem um projeto pessoal
Jair Bolsonaro não tem somente uma ideia neoliberal. Ele quer deixar o Brasil infértil, seco e dependente. Bolsonaro joga e se diverte com a miséria do povo. Deleita-se com a capacidade de promover as mais diversas modalidades de extermínio social.
A professora e o Nobel Gabriel García Marquez
O livro “A Professora e o Nobel Gabriel García Marquez” conta a história de Rosa Fergusson, primeira professora do grande escritor. No momento em que se comete tanta atrocidade contra professoras e professores no Brasil, mirando o desmonte da educação para pobres, o livro é um lavar de alma do começo ao fim.
A maior mobilização da história do Brasil: desafios
Caiu uma das falsas e superficiais afirmações: o país está irremediavelmente apático. Essa cantilena sempre voltava no passado e era logo adiante desmentida por tempos fortes do povo na rua. Nunca é possível uma mobilização permanente, mas ela irrompe em momentos críticos de apoio ou de perigo.
Mercado desconfia que Bolsonaro vai rodar e quer rifar logo a Previdência
O cenário é especialmente obscuro. A única certeza nele é a obstinação das classes dominantes e de parte das elites dirigentes em ver aprovado o projeto de reforma da Previdência
A hora é de juntar forças e combater o obscurantismo
As manifestações que tomaram conta do país no dia 15 de maio tiraram da letargia enormes contingentes populares que pareciam adormecidos pós vitória de Jair Bolsonaro; inúmeras cidades de todos os estados foram às ruas demonstrar seu repúdio e indignação com as ameaças de cortes nos já combalidos orçamentos da educação brasileira.
Um Kafka cortado para o ministro
Para esse sinistro da educação, arrancar 25 ou 100 por cento não faz qualquer diferença. Assim como fez, verbo e substantivo, nos cortes das universidades. Kafka, kafta, educação para ele tanto faz. Mas o Brasil já acordou contra esse Ministro Fez, o substantivo singular que virou adjetivo.
A Revolução dos Livros
A revolução mal começou, existe um longo caminho a ser percorrido. Cada dia mais gente vai se somar, mais pessoas vão acordar desde pesadelo, mais indivíduos vão dar as mãos. Nossa arma são os livros e com eles vamos recuperar o Brasil para todos os brasileiros.
Não se governa um país que não existe mais
Não dá para negar que estamos iniciando e vivenciando uma nova era, que ainda se confunde e conflita-se com antigos valores. Nesse choque de realidades, entre o novo e o arcaico, encontra-se o Brasil de 2019, querendo retroagir ao Brasil de 50, 60, 70 anos
Reforma da Previdência e os efeitos na juventude