Durante o período em que esteve preso pela primeira vez, em abril do ano passado, o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, acusado de ser o operador de propinas do PSDB, escreveu em um diário pedidos para o “Anjo Protetor Gi”, ao mencionar o habeas corpus requisitado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.
Como informam os jornalistas Ricardo Brandt, Luiz Vassallo e Julia Affonso, do Estado de S. Paulo, os registros são do dia 10 de maio e 11 de maio, dias que antecederam a ordem de Gilmar Mendes para soltar o operador do PSDB pela primeira vez.
Na data de 10 de maio, o diário de Paulo Preto registra: “Fui informado sobre HC Limiar ao Ministro Gilmar Mendes e fui à missa pedir ajuda se possível do meu Anjo Protetor Gi, para relaxamento da minha prisão, por motivos da injustiça impetrados pelo MPF/SP e Juíza Maria Isabel, foi minha 1ª Comunhão na Igreja da Penitenciária”.
Ele havia sido detido no dia 6 de abril por ordem da juíza federal Maria Isabel do Prado, da 5.ª Vara Federal Criminal de São Paulo. No dia 30 daquele mês, ele seria preso novamente pela Lava Jato de São Paulo – e solto novamente por ordem de Gilmar.
Após sua terceira prisão, Paulo Preto recorreu novamente ao ministro Gilmar Mendes para sair da cadeia. Reclamação de Paulo Preto foi ajuizada após sua prisão, em 19 de fevereiro, pela Lava Jato do Paraná. Nesta investigação, o operador é suspeito de lavagem de dinheiro no esquema da Odebrecht (leia mais).
Fonte: Brasil 247
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